Mulher ingrata e fingida, não ignore eu dizer, todo mal da minha vida só vem do seu proceder Seguistes nos meus encalços com sorriso e beijos falsos, me deixando alucinado. Meu sofrimento é sem pausa, oh mulher por tua causa vou morrer embriagado
Embriagado eu percebo que algum dos meus camaradas me perguta porque bebo pra cair pelas calçadas, eu ergo a cabeça e respondo pra uns não bebo por vaidade bebo pra espairecer uma mágoa a esquecer de quem me fez falsidade.
Toda minha desventura foi amar quem não me ama, tô lotado de amargura o meu coração. o que mais me diminui é eu lembrar que já fui da alta sociedade pra hoje eu viver sozinho triste igual um passarinho na gaiola da saudade.
Minha família comenta porque vivo desse jeito, minha mãe chora e lamenta, papai vive insatisfeito, minha mão me reclamando e papai me abraçando já vendo a hora eu morrer, com o rosto banhado em prantos me pede por todo santo pra eu deixar de beber.
Quando passa uma agonia perante meus velho pais, faço uma garantia juro que não bebo mais, quando vejo os namorados se beijando e agarrados, com aquilo eu me comovo, a saudade dela vem, pego a lembrar de meu bem, o jeito é beber de novo
Minha vida é mal vivida por causa dessa mulher, assim vou levando a vida até quando Deus quiser, quando vem anoitecendo ergo a cabeça dizendo, -vento me faça um favor você que vem do além traga notícia também de quem já foi meu amor-.
Triste de quem se apaixona como eu me apaixonei, foi por causa dessa dona que eu me degenerei, quando eu estou bebendo minha mãe chega dizendo, -vá pra casa filho amado-. saio pela rua tombando e o povo atráz grintando -eita homi apaixonado- E o povo atráz gritando -eita homi apaixonado-
Compositor: Francisco Alves de Araujo (Chico Alves do Barro) ECAD: Obra #223032 Fonograma #680097