Forró Muleke Doido

Ponta de Faca

Forró Muleke Doido


Eu queria saber o que faço pra agradar o mundo,
Se preciso da murro em ponta de faca ou não,
Se não devo parar os meus passos à beira do abismo,
Para ter uma estátua na praça "ele era tão bom",

Não queria saber dessa dor que eu sinto por ela,
Porque sei que ela vive enrolada nos braços de alguém
Que não sabe que à noite bem calma eu pulo a janela,
E amei apressado pensando que logo ele vem.

Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.

Se me vejo parado pensando nas coisas do mundo,
eu às vezes duvido que o povo tem a voz de Deus,
é que o homem,às vezes,se sente mais realizado,
ao invés de lhe dar parabéns ele fala coitado.

Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.

Compositor: Nelson de Morais Filho (Neneo)
ECAD: Obra #23200 Fonograma #310078

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