Francisco Vargas
Página inicial > F > Francisco Vargas > Rei da Grossura

Rei da Grossura

Francisco Vargas


Tem gente que me criticam, me chamam rei da grossura
Por me verem de bombacha e guaiaca na cintura
E esse traje camponês é um sinal de fartura
Todo o índio da campanha é uma boa criatura
Não ligo pra disque-disque, que eu prefiro tomá uísque
E arrotar cachaça pura

Só mesmo um ignorante, faz farra de um índio grosso
Meu maior prazer que eu tenho é ata o lenço no pescoço
Com as ponta esparramada, que tape goela e caroço
Pra livra das carniceira em dia de alvoroço
Pala solto sobre os ombro e eu não me assusto de assombro
Nessas carpetas de osso

Conheço a luta pesada, eu já fui peão de fazenda
Por isso não admito que um cola-fina me ofenda
Já recebi elogio, dos lábios de linda prenda
Só não me casei ainda, por ser pouca minha renda
Com esses versos espero lucro, procuro a fazer bem xucro
Que qualquer um vivente entenda

E no dia em que morrer este gaudério dos pampa
Lá no alto da coxilha ali que eu quero a minha campa
Na cruz a fotografia indentificando a estampa
Pra visitar esse xirú, tem que subir uma rampa
E aqui jaz um trovador, não precisa levar flor
Leve cachaça na guampa

Compositor: Francisco Botelho de Vargas (Francisco Vargas)
ECAD: Obra #192984 Fonograma #1526889

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Francisco Vargas no Vagalume.FM

Mais tocadas de Francisco Vargas

ESTAÇÕES