Pente fino em carapina é duro de amargar No cativeiro a Sinhazinha veio perguntar, Cadê Ganjá, cadê? Cadê Ganjá, cadê? Cadê Ganjá, Cadê Ganjá, pra nós fumar cadê
O kilombo da fumaça faz kizomba no terreiro O preto velho acende o primeiro mandingueiro Num ponto ritmado por tambores nyabingue O Christafari brilha reverendo Luther king
Cultura da floresta tribais numa savana Selvagens africanos civilizam o buana Muitas Mari-juana, ervilha suburbana Kaya cayana bem vindos ao nirvana
Suprema aruanda um salve é sarava O jongo não desanda pretinha sarara O garfo de madeira melhor pra pentear Rasta na laiera e ninguém vai te caguetar
Eu sei que o Mickey Mouse é o novo capitão do mato Tamanduá bandeira tremendo espalhafato A infinita brasa nos libertas reagir Palmares nossa casa vamos fuma Zumbi
O Mocambo da maromba falange da neblina Unidade afro independente na melanina Príncipes guerreiros princesas quilombelas Duendes verdes querem fumar Nelsons Mandelas
Um baseado gigante com dezesseis toneladas Bolando a bomba atômica neurônicas tragadas Mentira babilônica o rap não estraga No dub do rio Nilo Faraó curtindo Ragga
Fumando Bob Marley fumando James Brown Fumando Marcus Garvey e o Tim Maia racional Fumando a Odiosseia filosófica tribal Fumando os meteoros do espaço sideral
Fumando Zé Ramalho fumando Jorge Ben Fumando Malcon-X e o Steve Biko também Fumando a palavra que vem do trono do pai Jáh rasta, Jáh Rasta Jáh rastafarai
Pente fino em carapina é duro de amargar No cativeiro a Sinhazinha veio perguntar, Cadê Ganjá, cadê? Cadê Ganjá, cadê? Cadê Ganjá, Cadê Ganjá, pra nós fumar cadê
Cadê Ganjá, cadê? Que não passa mais aqui Nunca mais me fez sorrir Erva, erva doce cadê meu chá, Sinhazinha no terreiro vasculhou foi procurar
Batuques atabaques então comece a cerimônia Kilombeiros faz o som viajar na colônia Resgatando as origens da nossa mata brasileira E conservando essa história, pois honramos a bandeira,
Vejo, Gnomos passeando pela cidade Usando terno e gravata como disfarceis Se eu ti contar você não vai acreditar no que eu vi Et’s, com sua espaçonave viajando por aqui
É de carona que nos vamos embarcar nessa viagem Pêra aí, mas se eles nos cobrarem a passagem Aí nos vamos ter que passar por baixo tá firmeza quanto a isso eu já estou acostumado
Pensamentos que nos traga enquanto estamos viajamos Fazendo a fusão de varias coisa ao mesmo tempo bagunçando E o flow sem perceber vai envolvendo os primatas Nesse Ragga Ragga Reegue, que nos embala
Ganja não é de ontem, mas também não é de hoje É deis da época que os capitães do mato, usavam os seus afoites Refugiados que eram considerados como inimigos Pra brisar os pensamentos tomavam chá do místico
Cultivado em suas terras usando suas mandingas Conta os cafetões do mato e da Dna. Sinhazinha Que sempre tenta roubar a erva doce do terreiro E sem encontrar acham que é mitismo do negro
Ganja eu trouxe e é da boa Fala baixo pois os sapos estão observando da lagoa Vamos cambá cola em outro cativeiro Pois esse tá manjado pelos penetras do purgueiro
Pente fino em carapina é duro de amargar No cativeiro a Sinhazinha veio perguntar, Cadê Ganjá, cadê? Cadê Ganjá, cadê? Cadê Ganjá, Cadê Ganjá, pra nós fumar cadê