Sou "cabra da peste" Oh minha "fia", eu vim de longe pro Salgueiro Em trovas, errante, guardei Rainhas e reis e até heróico bandoleiro Na feira vi o meu reinado que surgia Qual folhetim, mais um "cadim, vixe Maria!" Os Doze do Imperador Que conquistou o romanceiro popular Viagem na barca, a ave encantada Amor que vence na lenda Mistério pairando no ar
Cabra macho justiceiro Virgulino, é Lampião! Salve, Antônio Conselheiro O Profeta do Sertão
Vá de retro, sai assombração Volta pra ilusão do Além No repente do verso O "bicho" perverso não pega ninguém Oh meu "Padinho", venha me abençoar Meu santo é forte, desse "cão" vai me apartar Quero chegar ao céu num sonho divinal... É carnaval! É carnaval! Salgueiro, teus trovadores são poetas da canção Traz sua Côrte, é dia de coroação Não se "avexe", não
Salgueiro é amor que mora no peito Com todo respeito, o Rei da Folia Eu sou o cordel branco e encarnado "Danado" pra versar na academia
Compositores: Marcelo Motta, Tico do Gato, Ribeirinho, Dílson Marimba, Domingos Ps e Diego Tavares