Garcia e Zé Matão
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Rio Preto de Luto

Garcia e Zé Matão


Hoje o povo de Rio Preto
Vive muito aborrecido
De uns certos tempos pra cá
Quantos gorpe tem sofrido

Quantos homens de valor
Que a cidade tem perdido
As pessoas Deus levou
Mas o nome e o valor
E jamais será esquecido, ai

Quantas perca irreparáve
Quase que num tempo só
As derrotas foram tantas
Falo apenas das maior

Doutor Anísio Moreira
Da vizinha Mirassol
Nas servas de Mato Grosso
Caiu n'água num destorço
E a morte não teve dó, ai

Num deserto na Bolívia
Milton Verde e seu cunhado
Na borda de um avião
Fizeram um pouso forçado

Lá viveu setenta dias
Do mundo desamparado
Triste fim teve os dois home
Morreram de sede e fome
Completamente isolado, ai

O doutor Bady Bassite
Ilustre batalhador
Pela nossa Rio Preto
Não poupava o seu labor

Lutava pelo progresso
Com carinho e com amor
Mas por uma infeliz sorte
Foi tragado pela morte
Aumentando a nossa dor, ai

Meus prezado ouvinte amigo
Tudo isto não foi só
A morte também levou
Doutor Alberto Andaló

Das derrota rio-pretense
Foi uma das mais pió
Ex-prefeito e deputado
Lutava desesperado
Por um Rio Preto mió, ai

Rio Preto também perdeu
O Coutinho Cavalcante
Morreu o doutor Jafet
Outra figura importante

Nas águas do rio Turvo
Cinqüenta e nove estudante
Meus Deus, tenha piedade
Defenda nossa cidade
E também seus habitante, ai

Compositores: Joaquim Moreira da Silva (Joaquim Moreira), Benedito Francisco Alves (Ze Matao)
ECAD: Obra #246626 Fonograma #401744

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