Me criei domando potros e quebrando esses "bagual" Numa estância da fronteira não sobrou um animal Lá quebrei queixo de potros fiz matungo ajoelhar do chão Não existiu um aporriado que me fizeste "frocha o garrão"
Maneando e domando potros Foi assim que me criei Lá na estância da fronteira Sou conhecido como um rei
Hoje de cabelos brancos só me restam as lembranças Da fronteira só saudade, nos meus filhos a esperança Que sigam a mesma sina que o patrão velho me deu Que se criem lá estância, sendo gaúcho como eu