Olha só o Jorge Andando torto a caminho do lar Agora já não importa mais Pra que casa ele vai voltar
Jorge era tão guerreiro E agora encontrá-lo assim: Virou um estopa Que enxuga o chão Do botequim
Não foi feitiço Não foi mandinga de ninguém Foi falta de emprego, de grana Foi falta de sorte, saldade De quem não aguentou mais Ser casada com um perdedor
Se ele tivesse virado avião a vapor!... Mas subisse na vida
Olha só o Jorge Andando torto a caminho do lar
Talvez ela ainda estivesse lá Esperando ele voltar Cansado, mas de cabeça erguida Mas Jorge não teve sequer uma olhar De despedida Mas Jorge não teve sequer uma olhar...
Olha quem vem lá...
Olha só o Jorge Andando torto a caminho do lar
Quando ela saiu deixou uma vazio Levou quase tudo, sobrou o paviu Saiu com os meninos Na calada do dia Enquanto ele dormia
Hoje quem vê o trapo de gente caído na porta da loja de construção Não vai acreditar Que alí havia Uma cidadão
Olha só o Jorge Olha só o Jorge Olha só o Jorge (um cidadão) O Jorge (um cidadão)
Typed by Isaac, um grade fã e admirador do GM.
Compositores: Luiz de Franca Guilherme de Queiroga Filho (Luiz Queiroga), Geraldo Jose Brito Maia (Geraldo Maia), Publius Lentulus Santos Figueredo (Publius) ECAD: Obra #3497597 Fonograma #1868372