(Teixeira anda dizendo que quando matei uma Jibóia eu entrei pela boca da cobra e sai lá nem sei por donde seu).
Essa história de Jibóia Que o Teixeira tem contado Que a Jibóia me engoliu Mas não foi por descuidado Ela abriu-se eu saltei dentro Depois cheguei lá no centro Pra descansar um bocado Mas naquela mesma hora Ela abriu-se eu saltei fora Mas, porém do mesmo lado
(Comigo não têm esse negocio de entrar em picada e procurar atalho seu).
O Teixeira não te mete Fazer o que o ?Freita? faz Tu nem deve de chegar Perto desses animais Pode alguma Sucuri De lá sai e te engoli Tu abre o Olho Rapaz Já na entrada tu cai Depois o senhor não sai Nem por diante e nem por traz (Não te mete Teixeira!)
Tu deixa pra o Gildo Freita Que é de raça destemida E a minha carne por cobra Ainda não foi mordida Coragem eu tenho de sobra Não é a primeira cobra Que eu já deixei sem vida Eu não sou o Teixeirinha Que enxerga qualquer cobrinha Corre fazendo ladainha
E agora Teixeirinha Vou botar banca pra ti Se na outra encarnação Você vier cobra pra qui Não venha com idéia louca De vir abrindo a boca Pensando de me engoli Tu abrindo a boca eu entro Mas vou de espora pra dentro Que é só pra judiar de ti E de depois que eu te judiei Eu vou sair por onde entrei Que é pra ver o povo rir...
por nelson de campos
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #2284782 Fonograma #2499919