Você vai pra lá, me diga pra ela Que eu estou morando aqui na cidade E daqui distante eu já descobri Que ela usou-me de uma falsidade. Uma cigana teve me explicando Que para o homem ter felicidade Com uma mulher que não for distinta Se dá-lhe nela uma surra de cinta Por que ela ajeita e agarra amizade (Assim com um carinho desses quem é que não se entrega?)
Você vai pra lá, me diga pra ela Que qualquer a um dia eu vou no meu ranchinho Se tiver homem sai pela janela E eu deito de novo no meu velho ninho Eu só farei o que for necessário Sem comentário para o meu vizinho Vou dar-lhe nela dois ou três cintaços Depois faze-la deitar nos meus braços E pagar a surra com os próprios carinhos.
Esse remédio merece cuidado Por isso eu vou aplicar em pessoa Pra se bater na mulher que se gosta Há que ter cuidado se não atordoa Eu gosto muito daquela mulher Vou ver se salvo aquela pessoa Pode que a cinta e que Deus ajude Que ela tome uma nova atitude Depois de perdida ainda se torne boa.
(Há, Há, ela vai pegar o caminho) Só não me peçam copia da letra Por que eu não dou a cópia pra ninguém É um remédio que estou aplicando Pra ver se salvo quem eu quero bem Mais tarde sim, se der resultado Será comentado pelo mundo além Aí mais tarde se você tiver Qualquer problema com sua mulher Peça a receita que eu lhe dou também.
por nelson de campos
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #2283500 Fonograma #5754051