(Nosso Brasil planta o pinho porque é muito necessário Que pinho extraordinário para as casas de família Além dessas maravilhas dá muito pão pro operário Começa lá pelos matos pra fazerem derrubada Dando ganho a peonada os seus pão de casa dia Depois vai pra serraria pras torras ser desmanchada E ali quantos camarada que estão ganhando por hora Trabalhos naquelas toras em torno da serra fita Fazem taubas tão bonitas depois exportam pra fora)
Ganha o homem do machado o que ele deita sobre o chão Também ganha o caminhão não sei se cobram por quilos Mais cobram pra conduzi-los ao ponto de exportação Por que vai de caminhão um dia quente, chuva e frio Até os portos de rios ou mesmo de mar salgado Para serem transportados pelos porões de navio
Vocês vejam que o Pinheiro além de dar o pinhão Ele também dá o pão pra quem com ele trabalha E também nos agasalha depois de uma construção E quantas luas de mel trocaram beijos, carinhos Dali surgiam filhinhos num calor agasalhados De um casebre abençoado da tauba feita do pinho
E até a cama que eu deito que recebo o meus carinhos Bons abraços e beijinhos de uma fiel companheira Ela é feita da madeira do nosso sagrado pinho Do pinho se faz a mesa até quadros de moldura Até mesmo a criatura, quando para o coração Do pinho faz-se o caixão quando vai pra sepultura
O Pinheiro quanto mais grosso muito mais valor contém Não quero ofender ninguém mais numa viola de pinho É que canto estes versinhos feitio de um grosso também E o senhor, meu cidadão ao ler a minha escritura Digo a todas criatura que leiam e aproveitem E depois desta respeitem quando falar em grossura.
por nelson de campos
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #2283643 Fonograma #5754210