Esse nosso mundo velho ninguém entende direito Uns levam a vida sofrendo, uns rindo satisfeito Uns morrendo, outros nascendo Uns ganhando outros perdendo mundo velho sem respeito
Não adianta dar conselho Nem sendo a vida um espelho que mostra o nosso defeito
Que bom seria este mundo se a nossa humanidade Visasse sempre um no outro o mesmo ser de bondade Que quando o mal praticasse Se arrependesse, pensasse que somos uma irmandade Filho de um pai poderoso Surgia um gesto amoroso e era um mundo sem maldade. Assim se vai esse mundo uns mais fracos outros mais fortes Quando um pensa pro sul, outro pensa pro norte. E por isso o mundo é falho Uns se dedicam ao trabalho e outros mais ao esporte E assim segue os barulho Entre mentiras, orgulhos só se arrependem com a morte.
É um mundo enganador com escassez de verdade Ao conversar com o vivente se encontra tanta bondade.
porém da boca pra fora porém da onde a consciência mora, é uma lama de maldade. E quem sente esses carinhos Não nota o que são espinhos furando a dignidade
Se fores fazer o mal como muita gente faz Tu pensas contigo mesmo será que eu era capaz De eu mesmo receber o que eu queria fazer
Do que a má idéia traz garanto que não querias E nem tão pouco farias maldade em lugar da paz.
por nelson de campos
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #2283646 Fonograma #2499759