?O pago todo se agranda Quando um matungo se atora, Riscando a lonca do baio Na roseta das esporas, Cantiga de basto e mango Pelo varzedo se vai, Levando a doma campeira Na força de um sapucái.?
Atei bem curto contra o palanque Disserto é tempo de se amansar Meu baio cocho do toso gacho Lombo que é um faxo de ?veiaquiá?
Por qualquer coisa já se aporreia, murcha as ?oreia? e ?repuna? o basto rasga os baixeiro perde o sossego até os pelego arrasta no pasto
?Vamu? meu baio Cortando atalho pra chegar cedo Riscando o pasto ringindo basto E seguindo o rastro do chinaredo
Quando amanhece pedindo laço Sai num trancaço mais me carrega E quando pensa que me despacha Rechego as taxa e o mango pega
Mas tu te amansa pêlo de raio ?Oigalê? baio pata pelada Anda brasino tudo lanhado E eu estropiado dessa empreitada
Refrão
Com este baio seco dos ?quexo? Eu passei uns ?trecho? ruim de contar E foram poucos que em campo aberto Chegaram perto pra amadrinhar
Cavalo quebra que não tem jeito Perdeu o respeito pelo bocal Se vai ao campo de lombo inchado E paga os pecado levando pau.