Grupo Matizes
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Égua Caborteira

Grupo Matizes


Toda égua caborteira, surpreende igual enxaqueca
Por nada já incha o lombo, e já fica de boca seca
Alcei a perna com nojo, naquela petiça chueca
Mas não é que a desgraçada estava com diabo no couro
E me recebeu corcoveando, e aquilo foi um estouro

Mas essa égua é danada compadre
Oigalê égua bandida

O que está égua me fez, não tem peão que mereça
Invadiu galpão a dentro, e por incrível que pareça
Senti a quincha do rancho, me esgualepando a cabeça
Derrubou o forno de barro
nos caco cai no meio e a podre se achando a tal
Disparou com meus arreios

Mas essa égua é danada compadre
Oigalê égua bandida

Entonada igual modelo, desfilando em passarela
Aquele traste pançudo, refugo de mortadela
Depois que me derrubou, já não era mais aquela
Depois de me recompor, daquele tombaço feio
Eu sentenciei a tubona, vou te atorar pelo meio

Compositores: Alvaci Carlos Bello da Silva (Alvaci Bello), Vagner dos Reis da Silva (Vagner dos Reis)
ECAD: Obra #15684933 Fonograma #13601293

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