Entrando No Bororé (cifrada)
Lá vem o Vítor solito entrando no bororé
Am
E o cusco brazino ao tranco na sombra do pangaré
E7
Chapéu grande lenço negro jeitão calmo de quem chega
Am
Na tarde em tons de aquarela lembra um quadro do
berega
E7
O flete troteando alerta culpa e se nega pros lados
Am
E uma perdiz se degola no último fio do alambrado
E7
Apeia na cruz da estrada e o seu olhar se enfumaça
A
E7
Saca o sombreiro em silêncio com respeito à sua raça
A E7
(Lá vem o Rio Grande à cavalo entrando no bororé
Bm7 E7 A E7
Lá vem o Rio Grande à cavalo que bonito que ele é
A E7
Lá vem o Rio Grande à cavalo entrando no bororé
Bm7 E7 Am
Lá vem o Rio Grande à cavalo que bonito que ele é)
Int.
Am Am9 F E7
Procura a volta do pingo, e alça a perna sem receio
Am
Enquanto uma borboleta, senta na perna do freio
E7
Inté interte o cristão, que se cruza campo a fora
Am
Mirar a garça matreira, no seu pala cor de aurora
E7
Pois lá no rancho de leiva, que ele ergueu com seu
suor
Am
Fica um sonho por metade, de quem vive sem amor
E7
Num suave bater de asas, cruza um bando sem alarde
A E7
E as garças e o Vítor somem, lá na lonjura da tarde
( )( )
Compositores: Elton Benicio Escobar Saldanha (Elton Saldanha) (ABRAMUS), Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio) (ABRAMUS)Publicado em 2016 (10/Mai) e lançado em 2015 (01/Ago)ECAD verificado obra #3787544 e fonograma #12284580 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM