Me surpreende essa calma Uma cidade que combina Com pressa na certa Te prende na jaula Mas talvez seja Apenas mais um conto Detalhe é que o ponto é além Dinheiro vem fácil, visei Já sei que me engana E se durar eu bato palma Almas, algumas se lavam E algumas se perdem todo dia O ato de quem se abusou Do menor é covardia Ou muita coragem Ria, sorria Enquanto tu pode, moscando com o iphode A caminho do bote, já leva um sacode Confesse que nunca tu imaginaria Minha mente grita enquanto eu Me mantenho calado Noite que há algo que se esconde Pra ser encontrado Quem vê de perto decorou Eu vi o nosso olhar Que agora chora por ele Que nada pra se afogar, coitado Muitos dos milhares Lugares, lares, passei Os milhares jeitos notei de mulheres Belas em bares São ares na qual respira O malandro da alma imunda Não sustenta vagabundo Mas sustenta vagabunda E tu acha bacana porque Nunca viu safadagem que inunda Avisto de loucos de dentro do bumba Noite que vem Te consome e te afunda Mas quem se importa? Quem bate e ignora É sujeito à macumba Outra porta fechada O tempo não para E o mesmo te empurra pra tumba Mas quem se importa? Meu camarada é o seguinte Dormi com quinze Hoje acordei com vinte Não surpreende Me pego parado, revendo umas fita Ligeiro com tudo Com a lábia que brinca Ligeiro com o fardo que mata o sorriso O copo levanta e peço um brinde Difícil lidar com tanta gente, entende? Vago na rua em que o gesto Se torna um pecado Pasmo? É foda viver sem entender Come a ver pela mulher Que finge orgasmo (menino asno)
Um trago pra relaxar Se o mundo Dos convites dificulta pensar Se o mundo dos palpites Cartas embaralhar No jogo que me tenta Eu posso até tentar
Ando direto nessa rua Mesmo de madrugada É de lei Mas não é comum eu sentir cheiro de spray Agora eu estou sentindo Quem é que deve ser Se for parceiro meu Pode pá que eu to na? b? Mas que fita, veja bem essa fita Foscando radar e ninja Debruçado no prédio Fazendo em cima da quinta Combinado com a luz amarela Do poste dessa selva cinza Que fotografia linda Andando na rua já to bem calmo Acham que eu mosco Mas não dou um boi Se eu olhar pro lado Logo sou enquadrado ? Cus? dreadlock Pra ta me forjando é 1, 2 Mas pode ser só brisa minha Porém quem não se previne demais Só remedia, vida vadia
Um trago pra relaxar Se o mundo Dos convites dificulta pensar Se o mundo dos palpites Cartas embaralhar No jogo que me tenta Eu posso até tentar
O pulso ainda pulsa Da lama dos caos Capital, poluição, giroflex, buzina Olha o carro cinza Parado na esquina Se for da voloctan Dando uns tragos no gudan Ah, se fosse amsterdan Mas parece Vietnã, Camboja Menor crakudo pede grana Em frente a loja Quanto mais alto é o salto, Brow Mais alta é a queda Veja a evolução humana Voltando a idade da pedra Celebremos toda nossa estupidez Trabalhando igual cavalo Pra gastar dinheiro em merda, fim do mês Apenas mais um conto Da nossa aldeia global Viagem na sua tela, imagem digital A violência é tão fascinante E nossas vidas são tão normais Que você passa de noite E sempre vê apartamentos acesos Adoecendo cérebros pela metrópole Uma hora o ralo entope, Hermano O mundo é insano Pra que fazer planos? Pra que se iludir? Toma a pílula vermelha E veja dimensão sumir Sumir, relax Química deixa a vida real Como after effects Ruas, luzes, acesas Parecem estrelas Gotas de chuva igual science Eu também quero come-las Mais um gole, mais um trago Ouvindo riders on the storn Em plena madrugada Enquanto a cidade dorme Enquanto o mundo explode Eu quero a minha honey baby Corpo pegando fogo Correndo sou Johnny blaze, crazy
Compositores: Victor Hugo Freitas da Silva, Victor Correia Alves de Oliveira, Pedro Henrique Venturelli Antunes da Silva, Rafael Fernandes Spinardi ECAD: Obra #31933122 Fonograma #9952501