Hanternoz
Página inicial > H > Hanternoz > Tradução

Vieille Nasse Crevée (tradução)

Hanternoz


Old Cracked Trap


Coisas antigas

(As velhas coisas sujas)

Objetos enferrujados


Tudo isso está por aí

Dentro de nossas veias

Tudo o que funciona

E tudo que rasteja


Coisas esquecidas

No fundo da água

Ou profundamente em nossos ossos

Tudo isso apodrece lentamente

Todos aqueles berços na superfície

Tudo o que cospe na nossa cara!


Lembro-me de ter mergulhado no rio da minha memória

Várias dessas memórias nessas águas negras!


Às vezes, a água vai embora

Fragmentos de escolha

Pedaços de mim

Quem não volta!


O que fugimos

O que esquecemos

O que deixamos

Afundar!


Às vezes, velhas memórias esquecidas vêm a mim

Paisagens olhando para mim e objetos!


Não é um rio mental

É um pântano fatal

Onde às vezes me perco

E eu afundo como um peso!


De manhã ele está lá na forma de um cachorro amaldiçoado

Droga! Droga! Droga! Droga!

Nas águas negras do meu copo, ele tenta me levar com ele

Com ele! Com ele! Com ele!

No café, que esfria, um olhar negro que brilha

Quem brilha! Quem brilha! Quem brilha!

Mas ali, longe dos homens, o drama da vida continua

Prosseguir! Prosseguir! Prosseguir!


Nessas memórias

Eu não gostaria de terminar

Eu gostaria que acabasse aí

Até a próxima vez


Aproximando-se desta costa, essas bordas assoreadas

Dessas áreas de lama, a memória é perturbada


Minhas penas de pato colocadas na superfície verde

Meu espírito desta época ainda está em alerta

Quando eu subo minha alma, com o remo eu remo

Eu ando por aí, acabo no porto

Estou perdendo a aveia, estou com raiva

Eu tenho que finesse Pa la asneira, é blá, mas está feito!


Minha bebida é o silêncio

Boas memórias que me revivem

Através de algumas amoreiras

Que afogar e afundar


E entre a lentilha

Brilha o painço dourado de um sapo

Isso continua como uma vara

O velho barco enferrujado!

Vieille Nasse Crevée


Les vieux trucs

(Les vieux trucs sales)

Les objets rouillés


Tout ce qui traîne

Au sein de nos veines

Tout ce qui marche

Et tout ce qui rampe


Les trucs oubliés

Au fond de l'eau

Ou au fond de nos os

Tout ce qui pourrit lentement

Tout ce qui crèche à la surface

Tout ce qui crache à nos faces!


Je me souviens avoir plongé dans le fleuve de ma mémoire

Un certain nombre de ces souvenirs dans ces eaux noires!


L'eau emporte parfois

Des fragments de choix

Des morceaux de moi

Qui ne reviennent pas!


Ce qu'on enfuit

Ce qu'on oublie

Ce qu'on laisse

Couler!


Parfois viennent me voir de vieux souvenirs oubliès

Des paysages qui me dévisagent et des objets!


C'est pas un fleuve mental

C'est un marais fatal

Où j'me perds parfois

Et j'coule comme un poids!


Le matin, il est là sous la forme d'un chien maudit

Maudit! Maudit! Maudit! Maudit!

Dan les eaux noires de ma tasse, il cherche à me prendre avec lui

Avec lui! Avec lui! Avec lui!

Dans le café, qui refroidit, un regard noir qui luit

Qui luit! Qui luit! Qui luit!

Mais là-bas, loin des hommes, le drame de la vie se poursuit

Poursuit! Poursuit! Poursuit!


Dans ces souvenirs

J'voudrais pas finir

J'voudrais qu'ça s'arrête là

Jusq'á la prochaine fois


À l'approche de ce rivage, de ces bords ensablés

De ces zones de vase, la mémoire est troublée


Mes plumes de cane posées sur la surface verte

Mon esprit de ce temps est encore en alert

Quand j'remonte mon âme, à la pagaie j'rame

Je me ballade, je finis en rade

Je perds les dames de nage, je suis en rage

Faut qu'j'finesse Pa la gaffe, c'est bof, mais ça fait l'taf!


Ma boire c'est le silence

Des bons souvenirs qui me relancent

À travers quelques ronces

Qui se noient et s'enfoncent


Et entre les lentilles d'eau

Luit l'mil d'or d'une grenouille

Qui garde comme un tringlot

Le vieux bateau qui rouille!

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

ESTAÇÕES