Uma solitária donzela está

Presa ao obelisco

Ela se aperta e se puxa

E tenta se soltar

Algemas cortam seus pulsos virgens

Agora o sangue cobre suas pequenas mãos

Como recebestes esse destino?

Ela pergunta de sua própria mente

Pureza, inocência, encorajam morte

A vida... foi minha

Eu também questiono você, meu senhor

Vosso Deus no paraíso

Pois eu entendo o erro dos caminhos humanos

Mas da criação e dos sete dias

Quando foi criado o sombrio nevoeiro

Foi daí que a besta surgiu

Não fracasse comigo, meu mestre

Pois essa é a sua criação

Seu filho bastardo

Leviano

Escuridão, gordura mal cheirosa

Vício insuperável

Infame vaidade

Transcedendo o puro mal

Agora diante dos olhos dela

Asas se expandindo... ela vai morrer

Cuspindo fogo azul e verde

A carne alimenta o desejo

Os deuses de serpente com um sorriso apocalíptico

Venha a mim, meu irmão demoníaco

De nós dois e nossos pais