Inumanos
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Pro Mundo

Inumanos


Inumanos - Pro Mundo

[Max-B.O]
3 hemisférios, 5 continentes, 7 mares
Inumanos Acadêmicos invadindo seus lares
Do pavimento asfaltado as estações lunares
Versos no terceiro mundo, profundo em todos os lugares.
Entre os milhares de pontos que nossas rimas invadem
Da Casa Branca ás cavernas de Osama Bin Laden
E os destroços do alvo á beleza da flor
Da tristeza do rico á alegria do sofredor
Vamos seguindo no talo para o abalo da massa
Tenho a missão da verdade em todo lugar que se passa
Não tem desgraça que supere a informação
Não tem graça que engrace a situação
Por maior que pareça hoje o mundo ta pequeno
Pras rimas sincera é preciso uma dose de veneno
O som tem pondo de partida e não tem paradeiro
Pro mundo São Paulo, Rio De Janeiro.

[Aori]
Siglas manipulam a maioria tipo argila
Simplesmente somem sob o solo
Dissimulam, não assimilam ao sabor do vento.
Amargo gosto de nada
Situação dramática sujeita a relâmpagos, trovoada.
O lar da lábia, onde os sinos se situam.
O cérebro da metrópole onde os sintomas se acumulam
O espelho pro mundo sempre ha algo pra refletir
Escritores profundos, Menestréis, Mc's o esforço é mínimo.
Que enrola a linha do raciocínio, um olhar clinico.
Mãos atadas pro mímico, nó cego, nóis cegos, duelo de cegos.
Se eu me enxergo não nego eu confronto seu ego
Peça sem desgaste no mais perfeito encaixe
Agindo tipo guindaste elevando a engrenagem
Todos somos partes, comparsas ao redor da esfera.
Por todo planeta só sangue bom se regenera


Pro mundo São Paulo, Rio De Janeiro.
Swing maninho e Tone Maneiro
Fora do alcance pro radar sem parar na fronteira
Visto sem passaporte forte passando barreiras
Pro mundo São Paulo, Rio De Janeiro.
Swing maninho e Tone Maneiro
Escritores profundos sempre apostos, apostos.
Desde os primeiros segundos nunca em pólos apostos


[Max-B.O]
Eu to com pressa, mas vou deixar essa mensagem.
Ainda tem mais lugares pra se ver na viagem
Sem malandragem a potencia aqui é super sônica
Por toda cidade velocidade bubônica
Lírica e harmônica filha da mãe gentil.
Com Max 3.0 e Aoritron 3000
Dom executa na tática didática na pratica
16 válvulas de rimas, batidas automáticas.
Espetando a gramática, dando passo a frente.
Pois a mentira é sempre vista no olho de quem mente
E a verdade nem sempre sai da boca de quem fala
Não, nesse caso viajamos sem falsidade na mala.
Soldado Patios não usa colete a prova de bala
Nossa comição de frente não tem carro abre alas
Verso que não faz escala sentimento profundo
Rio De Janeiro, São Paulo pro mundo.


Pro mundo São Paulo, Rio De Janeiro.
Swing maninho e Tone Maneiro
Fora do alcance pro radar sem parar na fronteira
Visto sem passaporte forte passando barreira
Pro mundo São Paulo, Rio De Janeiro.
Swing maninho e Tone Maneiro
Escritores profundos sempre apostos, apostos.
Desde os primeiros segundos nunca em pólos apostos


[Aori]
Nessa era de ira Aori ora pro mundo
E a mãe terra chora, implora em meio as trevas sem fundo
Num corpo sem energia uma célula
Dentro dela demônios duelam,
Debatendo com deboche que desbotam em toda a tela
Esse rap é um flashback de Opios instantâneo
Aos rappers que quando nos percebem vazam igual a óleo no mediterrâneo
Inumanos e Max-B.O juntos trilham tipo um só
Saboreia as sementes do saber, saca só
Dos escristros empapidos aos registros em placas de som
Você sabe que me refiro à tradição oral ao meu dom
Ao redor do mundo sua gíria como administro a pressão
Vibração que transmito ver fios de alta tenção
Esse é o mundo visto atravez de uma fresta
Por que do mundo o que mais nos resta ?
De quem é esse mundo?
Será que alguém se interessa?
Por que pro mundo irmão
A hora é essa
Pro mundo...

Compositores: Jose Ricardo Lima Ribeiro (Dj Babao), Anwonrianaga de Mello Sauthon (Aori), Marcelo Silva (Max B.o.)
ECAD: Obra #1770014 Fonograma #30753253

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