na fazenda onde nasci ali mesmo fui criado na escolinha da fazenda onde fui matriculado a filha do meu patrão sentava ali do meu lado. juramos de nos casar e um do outro ser amado.
eu era bom empregado querido do fazendero aprendi lhe dar com gado meu cerviço er campeiro um cachorro policial eu tinha por companheiro que na hora do perigo o cão chegava primeiro
pedi ela em casamento o velho disse que sim no dia do matrimonio que dia lindo pra mim morar em casa bonita na frente um lindo jardim e ter a muher mais linda pra viver junto de mim
um dia a mulher me disse escute o que eu digo agora não quero mais o cachorro na casa que a gente mora vai ter que matar o cão se não quer que eu va embora chamei o pobre cachorro pra matar na mesma hora
eu peguei minha canoa o cachorro acompanhou ao passar na correntesa minha canoa virou o meu sentido sumil porque a água me afogou estava quase morrendo o cachorro me salvou
eu ia matar o cão como se fosse inimigo mas foi ele quem salvoume daquele triste perigo oje em dia sou feliz e com alegria digo
tenho uma mulher amada também um cachorro amigo...
Compositores: Joao Martins Neto (Martins Neto), Luiz Antunes da Rosa (Luizinho Rosa) ECAD: Obra #40366 Fonograma #486468