Iury Cascaes
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Santo Agostinho

Iury Cascaes


Murmuroso
Prostrado em seu jardim
Enlemeado de chagas terrenas sem fim

Por que choras?

Não sei o que fazer nem o que lacrimejar
Água salgada, mar, pedra, ar
O que há
O que há
O que há, o que há, o que há
O que

Fixa
O olhar
Onde desponta o amanhecer da verdade

Eu continuarei a procurar
Sinto-me dissedimentar

Onde está?
Onde está?

Pega o livro e lê
Pega o livro e lê

O homem abalado sentiu-se abalar
Acocorado em vias de desabafar
O eterno

Inteira de luz tornou-se sua nuca
Abençoado está

Tornei-me eu, assim
Tornei-me eu assim
Tornei-me eu assim
Divagando

Oh mãe
Que fizestes?
Deixaste nua minha alma de vestes
Compreendeste o sangue
Ansioso a borbulhar
Me fizeste bem, me fizeste bem
Me fizeste bem

E eu
Estou
A escutar

Fixa o olhar onde disponta o amanhecer da verdade
E eu continuarei a procurar

Letra enviada por Iury Cascaes

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