Outra noite em claro na melhor suíte Tudo já deu errado, meu corpo admite Sonhando muito alto, o chão é o limite Outra vez eu me perdi
Diamantes no meu peito, cetim na minha pele Na madrugada fria eu sou uma febre Buscando em mim porque ninguém consegue Só permanecer aqui
Do campo pro asfalto, uma jaqueta, queixo alto Vou rasgando pela noite, o coração na mão Fugindo de mim mesmo e de todo meu passado Me pagando, eu finjo, mato amores em vão
Cama de qualquer pessoa pra me preencher São Paulo é uma droga vai usar você Milhares de pessoas num banheiro a padecer Você vai subir, você vai descer
Toda noite eu saio pra fugir de mim E toda noite eu sempre me encontro assim Meu Deus, você jurou que ia cuidar de mim
São Paulo é um mundo, tão triste, tão linda Deu tudo o que eu tenho, tirou o que eu tinha Eu fujo de mim, me encontro na saída Mas vou me acostumar
Outra noite eu me entrego, topo de um arranha céu Sou o dono do mundo, sonhos de aluguel E quando me encaro, suspiro com a voz baixa “Eu não me sinto mal, eu só não sinto nada”
Do campo pro asfalto, uma jaqueta, queixo alto Vou rasgando pela noite, o coração na mão Fugindo de mim mesmo e de todo meu passado Me pagando, eu finjo, mato amores em vão
Cama de qualquer pessoa pra me preencher São Paulo é uma droga vai usar você Milhares de pessoas num banheiro a padecer Você vai subir, você vai descer
Toda noite eu saio pra fugir de mim E toda noite eu sempre me encontro assim Meu Deus você jurou que ia cuidar de mim
Cada luz dessa cidade Entra pelo meu olho Nas janelas a insônia De um milhão de sonhos O fogo me olha, frio e falso A rua consola são e salvo
Compositores: Guilherme Santos Pereira (Zebu), Joao Vitor Romania Balbino (Jao), Pedro Augusto Tofani Fernandes Palhares (Pedro Tofani) ECAD: Obra #40217568 Fonograma #44618220