As coisas têm andado tão estranhas Os loucos acham tudo tão normal E vão fazendo coisas tão estranhas Em busca do que julgam ser real
Mas vão bater um dia a sua porta As contas pela sua indecisão Dos riscos não corridos, dos discos não riscados Dos banhos não tomados nestas chuvas de verão
Só você me faz querer viver pra ver o sol trazer a luz de um novo dia Se de esperar o tempo vai passando sem mais pressa, sem a sua companhia Não olhe o relógio, não conte seus beijos é tempo de amor
Vem e apague o medo de amar, chegue mais perto Eu não sou nenhum deserto que te possa confundir Quando o som da chuva derramar no seu telhado Vai cantar pra tua alma o desejo de sentir Na frente da sua janela há uma praça bem pequena, há um banco onde te espero
Esqueça o guarda-chuva, jogue fora seus sapatos, vem sentir o meu abraço Já é tempo de viver
Se as coisas têm andado tão estranhas Não posso lhe dizer quais as razões O vento pode até mover montanhas O sol vai empurrando as estações
Os dias vão passando a sua volta Despejam uma chuva de emoções Encontros desmarcados, encantos reprovados Mas tente imaginar que é só chuva entre nós dois
Só você...
Compositores: Jaques Mateus Roth (Jaques Roth), James Diego Roth ECAD: Obra #6115935