O segredo da paz pra sempre continua em volta e mistério Guerras so enchem duas coisas, bolsos e cemitérios Nacões perdem o seu encanto mama áfrica O chão pinta-se de sangue eternamente Deixa nações em pranto Tu observas tudo isto com indiferença e apatia Acredita que há um pedaço de nós que morre a cada dia O crescimento adota formas primitivas Riqueza não é o que roubas, não é o que ganhas É aquilo que cultivas E cheio de intenções vis O gigante civilizado nos furta e alimenta as guerras civis Pouco resta para quem vive no fio da navalha Porque onde os grandes Comem o que sobram são migalhas Só grandes homens é que nos ficam na memória Mas nem só de nomes conhecidos se faz a nossa história P'ra que tu fosses livre, anónimos marcharam E muitos deram a vida destemidos e entoaram Revolution
Vivemos na corporocracia Governos são extensões dos interesses da burguesia Eles criaram omc onu fmi e a nato P'ra regularem com contratos o mundo sem espalhafato Subsidiam governantes desde o médio oriente a áfrica Para estorquirem os seus países, negociação pornográfica Ficam em posse de todas das riquezas De todos os recursos naturais Privatizam escolas públicas o solo e hospitais O povo nem tem direito a água Só tem direito á fome, á penúria, descrença e mágoa Legitimam guerras por petróleo Fortificam oligopólio Invadem países soberanos p'ra rapinar todo o espólio Promovem cimeiras fictícias como a de copenhaga Fingem-se preocupados com o ambiente Quando eles é que são a praga Os iferes da tirania economica babilonica Eles são a crónica e a sinfónica desta saga Revolution