João Bosco
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Siameses

João Bosco

O Bêbado e a Equilibrista


(ele)
Amiga inseparável
Rancores siameses
Nos unem pelo olhar
Infelizes pra sempre
Em comunhão de males
Obrigação de amar

E amas em mim a cruel indiferença
Aspiro em ti a maldade e a doença
Vives grudada em mim
Gerando a pedra
Em teu ventre de ostra
E eu conservo o fulgor do nosso ódio
Estreitando a velha concha

Amiga inseparável
Tu és meu acaso
E por acaso eu sou tua sina
Somos sorte e azar
Tu és minha relíquia
Seu sou tua ruína

(ela)
Vivo grudada em ti
Gerando a pedra
Em meu ventre de ostra
Conservas o fulgor do nosso ódio
Estreitando a velha concha

Amigo inseparável
Eu sou teu acaso
E por acaso tu és minha sina
Somos sorte e azar
Eu sou tua relíquia
Tu és minha ruína

Compositores: Aldir Blanc Mendes (Aldir Blanc), Joao Bosco de Freitas Mucci (Joao Bosco)
ECAD: Obra #25937 Fonograma #352078

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