Roubaram água da minha mina Pensando que fosse secar O que fizeram não aconteceu De tudo pra mim parar Comigo ficou a fonte Não puderam carregar Quem tem a fonte nas mãos Água nunca vai faltar
Quem puxou o meu tapete Foi o que no chão caiu Meu chamou para uma briga Nem sequer eu dei um pio Deus assusta e não castiga Minha fé me garantiu Quem tanto me provocou Por si próprio destruiu
Trabalhei com um pilantra Só vi desonestidade Me segurou cinco anos Na base da falsidade Levantei minha cabeça Quando o contrato venceu Eu já ganhei mais de cinco E ele foi quem perdeu
Têm muitos que falam alto Outros da fala macia Quem tirou meu pão da boca A barriga está vazia Todo o mal tem o seu fim Até que chegou o seu dia Ainda sou muita caneta E sou muitas melodias
Compositores: Francisco Pereira (Xicao) (SICAM), Joao Leoncio (Mococa) (AMAR), Sebastiao Victor Pereira (Sebastiao Victor) (SICAM), Wilson Leoncio de Melo (Joao Mulato) (ABRAMUS)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2006 (23/Jun) e lançado em 1989 (01/Jun)ECAD verificado obra #48969 e fonograma #1107974 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM