Andei distante escondendo a minha mágoa Tive os olhos rasos d’água todas as vezes que sofri Porém de volta, aqui estou mulher fingida Vim falar de nossa vida e você tem que me ouvir De sua casa um dia fui mandado embora Saí pelo mundo a fora e você ficou sorrindo Me ouça bem de sua vida nada quero Vim pra condenar seus erros por deus estou mentindo
Você não teve o menor gesto de nobreza Apesar de ter certeza de quem é o seu amor Não me convide a entrar em sua sala Pois tudo que você fala para mim não tem valor Muito abrigado pelo grande menos prezo Ao julgar-me indefeso tive uma nova visão Vi me abrigado a dizer-lhe tudo isso Para que você não morra sem obter meu perdão
Não quero ver e nem ouvir a sua história O seu passado e sua glória para mim não vale nada Nunca se esqueça que seu velho companheiro Não se vende por dinheiro e nem teme luta serrada De sua mesa nunca vou pedir-lhe um prato Sou índio filho do mato, caboclo do sangue forte Eu lhe aconselho que aprenda ser mais gente Nunca mais fale meu nome e que deus lhe dê mais sorte.
Compositor: Osvaldo Franco (Dino Franco) ECAD: Obra #45888 Fonograma #8699