A saudade aliou a lembrança Me trouxe a infância que longe deixei Vi saudoso do jogo de bola Na porta da escola que um dia estudei
A estrada cheia de poeira A velha porteira abri e passei Mesmo sendo um dia bem frio Nas águas do rio de ponta saltei
Ao fazer a curva da pedreira Depois da porteira vi um casarão Perfeita e bem conservada Estava a escada em pedra sabão
Muitas coisas ali recordei Assim que entrei no velho porão Vi aranha fugindo assustada Buscando morada no buraco do chão
Fui lavar o meu rosto na bica Que perto fica dos pés de bambu Suas moitas imensas e lindas Abrigam ainda centenas de anus
A curruira trazendo cisquinho Fazia seu ninho no velho paiol E a queda da cachoeira Formava arco íris nas tardes de sol
Nossa vida é um túnel extenso Começa imenso estreita saída O destino é um moleque travesso A sina às vezes se torna bandida
Eu confesso voltei magoado Deixando o passado me abriu uma ferida A distancia aliou a saudade Voltou por maldade a ilusão de uma vida.
Compositor: Desconhecido no ECADIntérpretes: Carlos Roberto de Oliveira (Douradinho) (SOCINPRO), Wilson Leoncio de Melo (Joao Mulato) (ABRAMUS)Publicado em 2001 (08/Fev) e lançado em 2000 (01/Dez)ECAD verificado fonograma #678304 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM