De Quando Um Centauro Renasceu Estava escrito no jornal Uma notĂcia que ninguĂ©m leu Dia, hora e local Em que um centauro renasceu Falava de um charreteiro Que foi peĂŁo de renome Antes de fazer-se multidĂŁo Perder rastro, rosto e nome Matungo chamavam o cavalo Que se soube: Foi flor de flete Antes de escassear o pasto E carregar o mundo num frete Quem vĂȘ assim, estes dois Depois das ruas da cidade NĂŁo imagina inteiro O que vĂȘ pela metade Dizem, dava gosto de ver Aquela figura inteira Homem mesclado ao cavalo Num aparte de mangueira Mas, como eu ia dizendo O baio vinha vergando Ferida aberta no lombo Sangue no asfalto pingando E, aquele charreteiro Que foi peĂŁo de renome Sabe bem que sem o frete A piazada nĂŁo come E, aquele charreteiro Hoje, sem rastro e sem nome Sabe que deve ao matungo O tempo em que teve renome Um homem puxava charrete Noticia que todo mundo leu Pra que o baio curasse a ferida Que o peso do mundo lhe deu Estava escrito no jornal A notĂcia que ninguĂ©m leu Aquele homem se fez cavalo E um centauro renasceu
Compositores: Joao Luiz Nolte Martins (Joca Martins) (ABRAMUS ), Mauricio Raupp MartinsPublicado em 2006 (15/Fev) e lançado em 2006 (20/Set) ECAD verificado obra #2170885 e fonograma #1095565 em 28/Out/2024 com dados da UBEM
Ouça estaçÔes relacionadas a Joca Martins no Vagalume.FM