Então deixa eu falar com a vida Tenho tanto pra cobrar, perguntar O problema é a resposta que a vida dá De que tudo é ilusão Desde a pornografia ao menu da padaria Alegria ou decepção, quem diria? Eis me aqui, to firmão Desde que me disseram que eu não ia conseguir To vivão, foda-se Hoje alugam-se algumas mentes tão vazias Que só produzem eco É comigo o trampo de, trazer mobília, preencher, sou inquilino Morador de pesadelo, modelo pra esses menino Melhor eu que muitos pais mas me conte mais sobre O vicio de andar pra trás perdendo pro peso do corpo Certa vez me deram a letra Que fumaça preta é treta e não é sinal Foi mal, é fogo na zona de conforto Faz parte do jogo, almejar dois pé no peito Sou droga silenciosa, você só ó sentiu o efeito No silêncio descobriu todo o valor em escutar Esperto ouviu de vários que não era o seu lugar Um dia aprendeu que seu lugar ele mesmo faria Levaria um tempo mas sem pressa pra seguir Nas conversa com ele mesmo e vice e versa Percebeu que tinha muito pra falar E os outros tanto pra ouvir E no final quem ouve vai mais longe, certo? Me armei com informação e os bico nem passa perto
E eu ouvi dizer, que o tempo vai fechar Então deixa que chova
Caderno embaixo do braço, chatice acima da média Meu tédio é cabeça ativa e meu sorriso não é comédia Com o passo acelerado, respiração marcada Neguinho não da nada, sozinho, sorriso na cara Que é pro mundo todo vê e interpretar como sequela Vivo a vida, enquanto vocês pesquisam vida nas suas telas Seis querem mudar o mundo né? Deixar marca Mas hoje não né? Espera passar a ressaca O jovem quer revolução depois de droga e foto na pista A previsão do tempo nunca foi tão pessimista Não é jogo de azar, fica a dica Sociólogo num explica, mais nem de casa sai Madama rica em pane, é o enxame é a zica É o exército de formiga que estraga o picnic Piripac capitão, iceberg pro titanic O rap é chique Não entende minhas rimas e nem os grafites Qual é que é chapa, quebra essa pro pai Solta o mic na minha mão, põe o beat e vai que vai Mas nunca fui de olhar em volta Nunca fui de olhar em volta e me perder em opinião Manda os gambé da outra volta Que eu só vou guardar meus drink e pegar uns rap no porão Vim pra ser dor de cabeça aos fabricantes de aspirina Confeccionando forcas com luzes natalinas Não sou religioso mas me rendo Pai nosso que estais nos céus Desce aqui pra vê o que seus filho tão fazendo
Vim pra contestar sefiní Poluí suas cabeça pra ve essa porra mudar Eu vim pra incomodar e daí? Estragar a molecada e assistir a casa cair
Compositor: Rodrigo Joseph D Angelo Ahmar (Joe Sujera) ECAD: Obra #35520733