Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra, no fundo p´ra te merecer recebe-me bem, não desencantes os meus passos faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes, entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal recebe esta pomba que não está armadilhada foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis em nome da estrada onde só quero ser feliz enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Compositor: Jorge Manuel Abreu Palma (Jorge Palma) (SPA)Publicado em 2008 e lançado em 2013 (28/Nov)ECAD verificado obra #25478147 e fonograma #6121182 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM