Texto de Introdução: "Nos Eões do Tempo, quando o planeta, ainda unia seus elementos e separava jovens continentes, emergia das profundezas do Atlântico Recente, uma maravilha de arquipélago. E por quê não considerarmos a hipótese de que: cordilheiras, praias, rios e ilhas possuem consciência independente, dotada de complexa cadeia de raciocínio, emoção, vibração e memória. E se hoje, a própria ilha vier nos contar sua estória."
Estrofe 1: Eu nasci quando a "Terra menina" erguia montanhas no fundo do mar Continentes inteiros e mil "Himalaias" a se projetar Deu vontade de ver tanta coisa surgindo do lado de cá E emergi sobre as águas num rastro de Lua que entrou pelo mar
Refrão: Acendeu, acendeu, acendeu, acendeu Uma ilha no meio do mundo Tudo envolteceu Acendeu, acendeu, acendeu, acendeu Sou uma ilha no meio do mundo Tudo em volta é meu
Estrofe 2: Quando o medo do desconhecido calava os olhos sedentos de céu Onde cartas e mapas celestes guiavam seus mastros no breu Quando as sombras da Idade Média ofuscavam o nosso pensar Quando ainda juravam que o mundo acabava no abismo de um mar
Refrão: Acendeu, acendeu, acendeu, acendeu Uma ilha no meio do mundo Tudo envolteceu Acendeu, acendeu, acendeu, acendeu Sou uma ilha no meio do mundo Tudo em volta é meu
Estrofe 3: Que saudade daquela menina no espelho das águas com brilho de Sol Hoje busco seu rosto na grande cidade em painéis de Neón Onde tantos se calam e afogam seus sonhos pra sobreviver Sou mais um a vagar solitário buscando a mim mesmo em você
Refrão: Acendeu, acendeu, acendeu, acendeu (oh) Uma ilha no meio do mundo Tudo envolteceu Acendeu, acendeu, acendeu, acendeu Sou uma ilha no meio do mundo Tudo em volta é meu
Verso final: Uma ilha no meio do mundo Tudo em volta é meu