Quem é João Que acorda às quatro e meia da manhã Balança inerte dentro do busão Chora sentido quando ninguém vê E amanhã faz de novo
Quem é João Que acorda às quatro e meia da manhã Balança inerte dentro do busão Chora sentido quando ninguém vê E amanhã faz de novo
Às dezenove e trinta e cinco tudo para O paraíso está sendo evacuado Os celulares notificam a desgraça Na linha azul ninguém mais passa Tem João pra todo lado
E quem é Pedro Que leva a mesma vida de João Carrega dentro de um só coração O peso de uma vida toda errada Quer um fim agora mesmo
Mas alguém chora na catraca do metrô Rezando alto e soluçando ela implora "Meu Deus, devolve o meu filho por favor sem ele eu não sou mais nada, em breve também vou embora"
Quem é João Que acorda às quatro e meia da manhã Balança inerte dentro do busão Chora sentido quando ninguém vê E amanhã faz de novo
E quem é Pedro Que leva a mesma vida de João Carrega dentro de um só coração O peso de uma vida toda errada Quer um fim agora mesmo
Mas alguém chora na catraca do metrô Rezando alto e soluçando ela implora "Meu Deus, devolve o meu filho por favor sem ele eu não sou mais nada, em breve também vou embora"
Agora Pedro se sentiu do outro lado Lembrou das lágrimas de sua mãe reconheceu o choque de realidade Quando eu morro nunca é só Levo um pedaço de alguém
Compositor: Rodrigo Dias Pereira (Diaz) ECAD: Obra #35462552 Fonograma #34536265