Coisa esquisita a gadaria toda Penando a dor do mango com focinho n'água O campo alagado nos obriga à reza No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas
Olhar triste do gado atravessando o rio A baba dos cansados afogando a volta A manha de quem berra num capão de mato E o brado de quem cerca repontando a tropa
Agarra amigo o laço enquanto o boi tá vivo A enchente anda danada molestando o pasto Ao passo que descampa a pampa dos miréis
E a bóia que se come retrucando o tempo Aparta do rodeio a solidão local Pealando mal e mal o que a razão quiser
Amada me deu saudade Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
Amada me deu saudade Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
Coisa mais sem sorte essa peste medonha Curando os mais bichados deu febre no gado Não fosse a chuvarada se metendo a besta Traria mil cabeças com a bênção do pago
Dei falta da santinha limpando os pesuelos E nos terço de tentos nas preces sinuelas Logo em seguidinha é semana santa Vou cego pra barranca e só depois vou vê-la
Agarra amigo o laço enquanto o boi tá vivo A enchente anda danada molestando o pasto Ao passo que descampa a pampa dos miréis
E a bóia que se come retrucando o tempo Aparta do rodeio a solidão local Pealando mal e mal o que a razão quiser
Amada me deu saudade Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
Amada me deu saudade Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
Ou uuuuuuu
Compositor: Mauro Sergio Montenegro Moraes (Mauro Moraes) ECAD: Obra #1258695 Fonograma #585178