Reculutando a potrada com as varas da mangueira. No bate patas do campo, só ficam vultos e poeira! São gritos de bamo cavalo toca-toca, êra-êra...
Entre potros que amansei, Que sentei meu lombilho, Foram baios e ruanos, sebrunos e douradilhos, Já quebrei muitos tobianos, alazão, preto e tordilho, De vinagre até um negro, todos os pêlos eu encilho, Gateados e lobunos, zainos também domei, Um rosilho prateado em malacaras andei.
Arrucinei um bragado, Um oveiro negro, um rosado Um chitão branco amelado. E um picaço pata branca, Que por sinal desconfiado, Especial baio-gateado, Que nunca deixou-me a pé, Um tostado bico branco, Tropiei muito em pangaré, Um colorado cavano, Um azulejo muy feio, Que às vezes em volta do rancho Deixava mascando o freio Só me falta o potro mouro Que é pra sentar meus arreios.
Compositor: Jose Claudio Leite Machado (Ze Claudio) (ABRAMUS)Editor: Editora Pialo (SBACEM)Publicado em 2003 (09/Jul) e lançado em 2003 (03/Jul)ECAD verificado obra #5777 e fonograma #589648 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM