Inclemente
Mulher, podes ir embora
Vá agora e até nunca mais
Mulher, podes simplesmente
Seguir em frente e não olhar pra trás
Mas quero que fique a semente
E que te atormente esse meu desamor
E espero que a noite inclemente
Te pegue de frente e que tu sintas dor
Eu creio que tuas mãos brancas
Que dizes tão santas, vão se macular
E a tua mocidade branda
Guardará a mancha e enfim fenecerá
Mulher, podes ir embora
Vá agora e até nunca mais
Mulher, podes simplesmente
Seguir em frente e não olhar pra trás
Pois cala, melhor dizer nada
Com a cara lavada e a mão no coração
Pois cala, que és melhor calada
Estás mais errada é em vir pedir perdão
Pois vá, beber de outros copos
Se é o teu negócio, mas pra quê mentir?
Se um dia estaremos mortos
E quem sabe a morte vá te redimir
Mulher, podes ir embora
Vá agora e até nunca mais
Mulher, podes simplesmente
Seguir em frente e não olhar pra trás
Pois vá, beber de outros copos
Se é o teu negócio, mas pra quê mentir?
Se um dia estaremos mortos
E quem sabe a morte vá te redimir
Compositor: Juliano Guerra Pereira (Juliano Guerra)
ECAD: Obra #8377302 Fonograma #20745114Ouça estações relacionadas a Juliano Guerra no Vagalume.FM