Júlio Nascimento
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A Volta da Dinalva

Júlio Nascimento

Em Ritmo de Seresta


Hoje eu amanheci muito envocado, tirei o dia foi só para beber
Eu bebo uma, e bebo duas, e bebo três, o que a Dinalva me fez
Pois é com ela, que eu tenho que me entender
Eu fiz de tudo, para viver ao seu lado, de tão cauterado
E tudo isso, ela não quis, usou e abusou meu coração, me fazendo
Ingratidão, o nosso amor infeliz
Mesmo meu trabalho é forçado, um trabalho tranquilidado
Para construir mansões, e ela usando, de todo o meu dinheiro
Mas com um caminhoneiro, ela me fez a traição
Chifre não é defeito, o que a Dinalva tem me feito
Eu sou obrigado a aceitar, pois quando a gente ama alguém
Sofre tanto mais quer bem, e o melhor mesmo é perdoar
Depois que ela foi embora, a minha vida agora, é só beber e chorar
Eu posso até ser corno o ano inteiro, mas eu vou gastar dinheiro
Mas eu quero te encontrar
Dinalva, Dinalva onde estás?, você não é a Leidiane
Mas posso até que eu me engane, mas eu vou te perdoar

Compositor: Benerval Silva
ECAD: Obra #40720 Fonograma #262553

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