Nessas águas desse rio Afundei minhas lembranças Mas nasceram tantos sonhos Em cardumes de esperança Nos alagues das barrancas Moram mistérios profundos E eu já sei que não desvendo Todos os mistérios do mundo
Ao contemplar essas águas Esqueço as dores e mágoas E acalma meu coração Se a água segue tranquila Porque a pressa me aniquila Bato asas igual gavião
Nessas águas desse rio atiro a linha e o anzol Penso no olhar da prendinha igual ao raio de Sol O pensamento desperta a linha está beliscando Assim levo minha vida sempre tenteando, tenteando Ao contemplar essas águas Esqueço as dores e mágoas E acalma meu coração Se a água segue tranquila Porque a pressa me aniquila Bato asas igual gavião
Vejam só quanta grandeza nessas águas desse rio! Vai o tempo nas cachoeiras vai à vida em rodopio Por certo sou este rio que passa e não volta mais Dois viajantes solitários, dois destinos tão iguais Ao contemplar essas águas Esqueço as dores e mágoas E acalma meu coração Se a água segue tranquila Porque a pressa me aniquila Bato asas igual gavião
Compositores: Salvador Ferrando Lamberty (Salvador Lamberty), Omero Goncalves Ebling (Omero Ebling) ECAD: Obra #4387822 Fonograma #2111307