Kase O
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Guapo Tarde (tradução)

Kase O


Bela tarde


Eles estão de pé, de pé

parasitas, amaldiçoados

sábados abençoados

Viciado em litros e gritando

hábitos sem lei

O verão já pulsa no focinho

mojitos loucos

bichanos sozinhos

Pequenos goles de vida e sol


Eles jogam para ver quem é o mais bonito

Eu tinha espinhas, nunca conseguia entrar no trapo

Subterrâneo, esse é o meu habitat

Me procure na rua com sede de cerveja e rap

Eu acho que estou me apaixonando


Mas não de uma mulher, mas do ritmo da rua

Não há garotas por aqui, apenas rappers

Só bandidos, bêbados e maconheiros

Eu usava camisas (sim!) Sapatos (não!)

Talvez alguns sapatos de barco Timberland (sim!) (não!)


Zonas inteiras descartadas

Gadgets cheios de garotas vestidas

Mas eu teria que me vestir

Se eu me arrumar, o que eu sou para o rap?

Não estou com inveja, quem está perdendo o quê?

Estou com os grandes rimadores do parque


Louco no rap por ter mais habilidade

Sem pressa para perder a virgindade

Eu fiz alguns shows, cada um pior

Eu não vou voltar até que eu faça melhor

Minha classe diz que eu sou esquisito

Você só se aproxima de mim para me pedir cigarros


não sei me relacionar

Sempre com os fones de ouvido para que você não possa falar comigo

Eu não tinha irmãs, éramos todos tios tia

Meu cânone de beleza é a Virgem Maria

Somos três adolescentes na mesma casa

Tique-taque, tique-taque, bomba-relógio


eu sou apenas uma criança

Estou tremendo com uma faca no corredor

Eu escrevo letras sobre o diabo à tarde

E à noite rezo Pais-Nossos até adormecer


Eles estão de pé, de pé

parasitas, amaldiçoados

sábados abençoados

Viciado em litros e gritando

hábitos sem lei

O verão já pulsa no focinho

mojitos loucos

bichanos sozinhos

Pequenos goles de vida e sol


Dor de barriga, toda a manhã

Hoje minha menina vem me procurar no instituto

Ele faz uma pirola para mim, um grande detalhe

Apenas alguns minutos me separam de seu abraço

Eu vou ao banheiro para me arrumar, mas quando ele vê meu rosto

Cheia de espinhas, eu deixo ela sangrando


Envolto em fúria, quero arrancar meu cabelo

Vou lá fora, com a autoestima no chão

Eu não quero vê-la, enjoo, suor frio

E embora ele tenha vindo me ver do outro lado do rio

Vou para casa sem dizer alô, e aí?

Eu choro no canto, amaldiçoado pela minha cara gorda


Para ser honesto, foi apenas o primeiro

De um milhão de complexos que vieram depois

Eu me escondi do lixo

Eu vivia me odiando, sem poder pedir ajuda

Livros de Bukowski, uísque e solidão

Cego até perder a consciência da minha feiúra


O fim é óbvio, ele me trocou por outro

Quem vai querer um namorado sem um pingo de amor próprio?

O pouco que eu tinha a perder eu perdi

Posso dizer que é a dor mais forte que já senti

Dando pena das grades, animal ferido

Grato, porque nunca me senti tão vivo


Sabina e Calamaro são a salvação

As frutas e legumes são a imaginação

Todas as noites no local durante a semana

Rir de tudo me faz esquecer o drama

Fora deles só tenho o rap

Poemas desajeitados que não me ajudam a flertar


Medo do palco, vomitando em shows

Tornando minha sensação crua física

Falhei no amor, apenas amo rum

A solução será baixar a barra

Famintas, groupies feias

Química zero, forçando com um fechamento


São apenas lembranças

Desfocada pela passagem do tempo

Quieto melhor, quieto

Congelado melhor, em pé


Eles estão de pé, de pé

parasitas amaldiçoados

sábados abençoados

Viciado em litros e gritando

hábitos sem lei

O verão já pulsa no focinho

mojitos loucos

bichanos sozinhos

Pequenos goles de vida e sol


Agora toda cadela quer me ver

Guapo Tarde


Paraditos están, paraditos

Parásitos, malditos

Sabaditos benditos

Adictos a litros y a dar gritos

Hábitos anárquicos

Pálpitos del veranito ya en el hocico

Mojitos loquitos

Coñitos solitos

Sorbitos de vida y solcito


Juegan a ver quién es el más guapo

Yo tenía granos, nunca pude entrar al trapo

Underground, ese es mi hábitat

Búscame en la calle con sed de birras y rap

Creo que me estoy enamorando


Pero no de una mujer si no del ritmo callejero

No hay chicas por aquí, solo raperos

Solo macarras, borrachos y porreros

Llevé camisas (yup!) zapatos (nope!)

Quizá unas Timberland (yup!) náuticos (nope!)


Zonas enteras descartadas

Garitos llenos de chavalas arregladas

Pero me tendría que disfrazar

Si me disfrazo ¿qué soy yo para el rap?

No tengo envidia, ¿Quién se está perdiendo qué?

Yo estoy con los grandes rimadores en el parque


Loco en el rap por tener más habilidad

Ninguna prisa por perder la virginidad

Hice un par de shows, a cual peor

No volveré a subir hasta que no lo haga mejor

Las de mi clase dicen que soy un gacho raro

Solo te me acercas pa' pedirme cigarros


No sé como relacionarme

Siempre con los cascos para que no puedas hablarme

No tuve hermanas, fuimos todo tíos tía

Mi cánon de belleza es La Virgen María

Somos tres adolescentes en la misma casa

Tic-tac, tic, bomba de relojería


Yo solo soy un chiquillo

Estoy temblando con un cuchillo en el pasillo

Escribo letras sobre el diablo por la tarde

Y en la noche rezo Padrenuestros hasta que me duermo


Paraditos están, paraditos

Parásitos, malditos

Sabaditos benditos

Adictos a litros y a dar gritos

Hábitos anárquicos

Pálpitos del veranito ya en el hocico

Mojitos loquitos

Coñitos solitos

Sorbitos de vida y solcito


Dolor de tripa, toda la mañana

Hoy viene a buscarme al instituto mi chavala

Hace pirola por mí, un detallazo

Solo unos minutos me separan de su abrazo

Voy al baño a acicalarme pero al ver mi cara

Llena de granos, la dejo ensangrentada


Envuelto en furia, ganas de arrancarme el pelo

Salgo pa' afuera, con la autoestima por el suelo

No quiero verla, náuseas, sudor frío

Y aunque ha venido a verme desde el otro lado del río

Me voy pa' casa sin saludarla ¿qué pasa?

Lloro en la esquina, maldito por mi cara grasa


Para ser sincero, solo fue el primero

De un millón de complejos que vinieron luego

Me hice un cascarón con basura

Vivía odiándome, sin poder pedir ayuda

Libros de Bukowski, whiskey y soledad

Ciego hasta perder la conciencia de mi fealdad


El final es obvio, me ha deja'o por otro

¿Quién va a querer un novio sin un gramo de amor propio?

Lo poco que tenía que perder lo he perdido

Puedo decir que es el dolor más fuerte que he sentido

Dando pena por los bares, animal herido

Agradecido, pues nunca me sentí tan vivo


Sabina y Calamaro son la salvación

Los frutas y verduras son la imaginación

Todas las noches al local entre semana

Riéndonos de todo me hacen olvidar el drama

Fuera de ellos, solo tengo el rap

Torpes poemas que no me ayudan a ligar


Miedo escénico, vomito en los conciertos

Haciendo físico mi crudo sentimiento

Fracasado en el amor, solo amor al ron

La solución, será bajar el listón

Muerto de hambre, groupies feas

Cero química, forzando con una estrecha


Solo son recuerdos

Borrosos por el paso del tiempo

Quietecitos mejor, quietecitos

Congelados mejor, paraditos


Paraditos están, paraditos

Parásitos malditos

Sabaditos benditos

Adictos a litros y a dar gritos

Hábitos anárquicos

Pálpitos del veranito ya en el hocico

Mojitos loquitos

Coñitos solitos

Sorbitos de vida y solcito


Now every single bitch wanna see me

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