Acorda patativa, vem cantar Relembra as madrugadas que lá vão E faz de sua janela o meu altar Escuta a minha eterna oração
Eu vivo inutilmente a procurar Alguém que compreenda o meu amor E vejo que é destino meu sofrer É padecer, não encontrar Quem compreenda o trovador
Eu tenho n'alma um vendaval sem fim E uma esperança que é se ter por mim O mesmo afeto que juravas ter Para que acabe esse meu sofrer
Eu sei que juras cruelmente em vão Eu sei que preso tens o coração Eu sei que vives tristemente a ocultar Que a outro amas sem querer amar
Mulher o teu capricho vencerá E um dia sua loucura findará À Deus, à Deus minha alma entregarei E de outro por injurio morrerei
Amar, que sonho lindo encantador Mais lindo por que em minh'alma tem amor E tu vem se expressando sem razão A minha história e busca em vão Do teu ingrato coração
Eu tenho n'alma um vendaval sem fim E uma esperança que é se ter por mim O mesmo afeto que juravas ter Para que acabe esse meu sofrer
Eu sei que juras cruelmente em vão Eu sei que preso tens o coração Eu sei que vives tristemente a ocultar Que a outro amas sem querer amar
Compositor: Antonio Vicente Felippe Celestino (Vicente Celestino) ECAD: Obra #2376 Fonograma #19104