Um rei Se sentou com seus inimigos Pra sumariar, pra um acordo Envolvendo perdão parcial As custas de quem Nas costas de quem Que desce o açoite Para o bem e ordem se manter
Se manter! Nas costas de quem? Se manter!
Mas no retrato, registro assim é usado Para eternizar a versão do vencedor Bem disfarçado, sorriso amarelo brisado Nem de longe lembra a versão real
Os tempos passaram Poderes mudaram de mão E a moeda que uniu o patrão Também fez surgir um abismo ainda maior Nosso verbo voa flutua no ar Através de nós apesar de nós Todos pareados compartilhando o binário Sendo voz ativa do seu próprio lado Parece magia, mas é tecnologia Porém não resolveu a principal questão
Quando é que nossas ações vão de fato unir nossos corações? Quando é que nossas ações vão de fato unir nossos corações? Quando é que nossas ações vão de fato unir nossos corações? Quando é que nossas ações vão de fato unir nossos corações? Quando é que nossas ações vão de fato unir nossos corações?