As trevas descortinam o dia; tochas são acesas; uma doce musica enche-nos de alegria, dançando vem o Deus da natureza.
Seus longos chifres reluzem; em tranças está sua barba; seu culto a êxtases conduzem; evoé!Deus com pés de cabra! Seu templo são as florestas; seu dogma à diversão; seus ritos traduzem-se em festas; celebrar o amor é sua intenção.
Sua flauta nos liberta; a felicidade humana produz; as portas da paz deixa aberta; a um reino de risos nos conduz.
Um sorriso sempre no rosto; é gentil com as criaturas; de severidade e amor é composto' é um senhor de inúmeras travessuras.
Ó antigo guardião!!! Dai-nos força e coragem; liberta nossas mentes da escravidão; para conscientes seguirmos a viagem!
Ó senhor da vida!!! Dançarino da espiral; encontramos da morte a saída, no mistério sazonal.
Invoco-te pelo chifre e casco! Encontro-te em meu interior; os véus da ignorância rasgo; se em tua presença estou.
A noite é esquartejada; o Deus de chifres vai ao oeste; uma ultima modinha é tocada, sua alegria sempre permanece.