Não sei se o nosso país anda certo ou anda errado O assunto e do governo, mas cantando eu me entrometo; Hoje em dia minha gente pra vencer na cantoria Pode ser desafinado e nem saber fazer dueto Se o nosso Castro Alves voltasse aqui na terra Perdia pro Tiririca na poesia e no soneto. Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.
E quem já teve na vida uma frota de jamanta De agora em diante na carroça faz carreto Um poderoso que um dia já foi o rei da madeira Hoje esta jogando fora, não nem rei do graveto E quem só anunciava seu produto na internet Agora esta anunciando em meia dúzia de panfleto. Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.
Quem já foi muito aplaudido hoje está levando vaia Certas coisas que eu vejo me calar eu não prometo Um peão de muita fama lá dos estados unidos Caiu de boca na areia no rodeio de Barretos Meu time não foi campeão talvez não rezei direito Mas agora vou rezar pra tos os santos branco e preto Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.
Quem já foi o rei do ouro hoje está cantando lata E quem vendia saúde está vendendo esqueleto Está comendo por quilo e também de marmitex A grana não esta dando nem pro cheiro do galeto E aquele que vivia dia e noite no churrasco Tenho dó desse coitado vai morrer lambendo espeto Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.
Compositores: Lourival dos Santos, Jose Plinio Trasferetti (Paraiso) ECAD: Obra #702197