Ainda que eu falasse a língua do homens. E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer. É solitário andar por entre a gente. É um não contentar-se de contente. É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade. É servir a quem vence, o vencedor; É um ter com quem nos mata a lealdade. Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem. Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria
JPR
Compositor: Renato Manfredini Junior (Renato Russo) (ABRAMUS)Editor: Legiao Urbana Producoes Artisticas Ltda. (ABRAMUS)Publicado em 2001 (25/Set) e lançado em 2001 (01/Ago)ECAD verificado obra #811309 e fonograma #303466 em 28/Out/2024 com dados da UBEM