Léo Canhoto
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Garimpeiro do Amor

Léo Canhoto


Tô chegando, minha gente
De um garimpo muito quente
Quero beber aguardente
Eu não vim pra beber suco

Sou um homem destemido
Sou honesto e sou querido
Eu sou muito conhecido
Por garimpeiro maluco

Se cruzarem meu caminho
Eu brigo mesmo sozinho
Desço a lenha no fucinho
Depois puxo o meu trabuco

Caboclo mal informado
Fica de sangue gelado
E se for mal educado
É na bala que eu educo

Enfrentei muito perigo
Mas nunca levei castigo
Eu não tenho inimigo
Ando por onde eu quiser

Sou um garimpeiro direito
Com tudo eu me ajeito
O meu único defeito
É ser maluco por mulher

Prefiro ficar calado
Para não mandar recado
Um garimpeiro apaixonado
Sofre quieto e não reclama

A mulher sendo charmosa
Bem bonita e gostosa
Se cair na minha prosa
Eu levo pra minha cama

Quem me vê não me esquece
Todo mundo me conhece
Meu coração reconhece
O favor de uma pessoa

Gosto muito de um violão
Também de um amigo bom
Chego perder a razão
Perto de uma mulher boa

Amanhã eu vou embora
Sei que a mulherada chora
Mas quando chega a hora
A gente tem que partir

Jesus Cristo, Rei primeiro
Proteja os garimpeiros
Eles são meus companheiros
Nos garimpos do Brasil

("O meu peito sempre se cala
A minha voz quase não fala
Na despedida sou infeliz
Mas vou deixar bem de repente
Uma rajada de chumbo quente
Em homenagem a essas valentes
Garimpeiros do meu país")

Composição: Léo Canhoto, Sebastião Victor

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