Meu baio quando escarceia Atira a sombra prĂĄ cima Enroda o coscĂłs do freio Abanando franja e crina. ClarĂŁo de lua no pĂȘlo Coração de noite boa Terra nos olhos e um tino De nuvem negra e garoa.
O sangue do meu cavalo Tem fogo na sua essĂȘncia Mescla de tempo e coragem E pĂŽr de sol da querĂȘncia. Meu baio tem casca antiga Das estĂąncias da minha gente Tem alma de gato e mancha Nos elos do continente. Ă ĂĄgua pra tanta sede Ă terra por onde pisa Ă o fogo que tem no sangue Ă o vento que vira brisa. Pois quando estende a estrada Num rumo de ir embora Meu baio segue o brilho Da luz da estrela da espora.
Por isso quando encilho Meu baio numa ramada Firmo a histĂłria do pago Na cincha bem apertada. Ă a descendĂȘncia do campo Na palavra que sustento Alma sangue pĂȘlo e raça Unindo quatro elementos.
Meu baio quando escarceia Atira a sombra pra cima Enroda o coscĂłs do freio Abanando franja e crina. ClarĂŁo de lua no pĂȘlo Coração de noite boa Terra nos olhos e um tino De nuvem negra e garoa.
A alma do meu cavalo Tem vento pelas entranhas.
Compositores: Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira), Sabani Felipe Tassinari de Souza (Sabani Felipe de Souza) ECAD: Obra #3160978 Fonograma #1507240