Rosana era moça rica filha de um casal ateu Por não ter muito juízo certo dia se perdeu Seu pai sabendo a noticia uma surra então lhe deu Vai cuidar enquanto é cedo Enchendo a moça de medo coisa que nunca se faz... Não deve viver no mundo Qualquer tipo vagabundo de filho que não tem pai.
Pra salvar aquele vida dali desapareceu Numa cidade distante certo tempo conviveu. Até o dia chegado que filhinho nasceu Para um casal honrado Ela deu filho amado e explicou toda razão Voltou pra casa chorando Porque pra traz foi ficando parte do seu coração.
O destino é caprichoso e caminha a paso lento Ela foi envelhecendo não conseguiu casamento Com o decorrer dos anos aumentou seu sofrimento Sempre na sua lembrança Um chorinho de criança aquele anjo inocente; Deve ser homem formado Se tivesse do meu lado seria tão diferente.
Rosana desesperada como uma louca varrida Saiu no mundo a procura de quem ele deu a vida Na rua era chamado como uma alma perdida Seu caminho iluminou Quando numa igreja entrou pra fazer a confissão Louvando a Deus nas alturas Não quero ir a sepultura sem levar o seu perdão.
E lá confessionário Rosana se ajoelhou Detalhe por detalhe a sua vida contou Terminando a confissão aquele padre chorou Olhando para seu rosto Vejo o tamanho desgosto , o quando já padeceu. Aqui lhe dou meu perdão Mamãe me dá benção porque seu filho sou eu.
Compositor: Jorge da Cruz Pereira (Adelito) ECAD: Obra #179339 Fonograma #4830