Esse seu castelo de cartas de baralho é tão frágil Você vem falar de amor Mas esse seu caô tava fadado ao naufrágio E você se afogou
Você diz ser jogador Mas cê não passa de estágio Na fuga até que cê é ágil Mas pra ser linha de frente, faltou Não serve nem pra ser mente, isso é fato Tanto que cê mente, cê perdeu seu valor
E você busca nas esquinas Nos corpos, nos copos e nunca mais encontrou E eu achei que era encontro Era encanto, era canto
Só nós no nosso canto E eu amei seu canto O seu pranto era tanto, era tanto Nada é maior que a sua dor
Eu rezo pra Deus, Oxum, Oxalá, Buda, Alá Seja lá quem for Pra te perdoar Porque eu não vou Não vou
Você preferiu duelo, pra ser sua muleta E eu quis ser o seu dueto Ter a sorte do elo e você pra ser meu amuleto Amor de gueto, cruel e belo
Nem gosto de mel Mas é feito cianeto E você me envenenou Bebe do seu veneno
Eu rezo pra Deus, Oxum, Oxalá, Buda, Alá Seja lá quem for pra me perdoar Porque eu não vou Não vou, eu não vou
Nosso amor era Cazuza: Exagerado Você era a pessoa [?] famigerado Pensando bem, o seu era promessa E por essa premissa eu pensei que você tinha ficado assim
O meu era jura, o seu, jurado Ao fim, fadado, e o fim foi a morte pra mim Que jurei que era sorte ter te encontrado
O meu era forte, as dark, o seu eram dados, jogados O seu era às vezes dardos sem mira Só ira, no próprio peito fincados
O meu era fruto, o seu fortuito O meu era Janis, o seu era Hendrix Um drink, um clássico Os dois: Finados