A vida do justo não vale um centavo Que o ser honesto seja bem-aventurado Nesse país corrupto, e endividado De beleza e cultura nem sempre valorizados
Cidadão levanta cedo para ver o seu salário Ser roubado por pessoas que não fazem seu trabalho Quem tem maior orgulho em dizer: Sou do senado! Mas por trás da cara boa só tem verba desviada
O povo está cansado de aguentar todo esse peso Carregando nas costas quem devia estar preso Para obter justiça veio o plano lava-jato Condenando e punindo, nem um será perdoado
Das escolas e hospitais o dinheiro é roubado Pra encher conta bancária do político folgado Resultado da ganância é a falta de recursos A situação se torna insuportável para muitos
Pela grande campanha, se tornam famosos Mas esquecem das crianças, jovens e idosos É proposta a escolha entre o sujo e o banal Só a cara é diferente, o resultado é igual
Esquecem que muitos vivem na pobreza Se arriscando para ter o pão sagrado em sua mesa O peso dos deveres o trabalhador aguenta Mesmo sabendo que golpistas nos representam
Damos nossa confiança à pessoas no congresso Por isso estamos hoje afundados no regresso Para garantir silêncio, funcionário é subornado São ladrões engravatados em um sistema fraudado
Hoje você sabe tudo, amanhã não sabe nada É assim que uma mente, por um cheque é comprado Promessas de obras, todas sem fundo Políticos de terceiro mundo
Compositores: Lorena Gonzaga Mota Magalhaes (Lorena), Rafaela Gonzaga Correa Magalhaes (Rafaela) ECAD: Obra #23805910 Fonograma #12551336