Refrão Nói agora tá na moda, Nói é xique de da dó. Como todo bom caipira, Nói num dá ponto sem nó. Anói fala tudo errado, Poi caipira é o que nói é. Como todo bom caipira, Nói tem o “ bicho de pé”.
A cidade mudô tanto, Que ocêis vão se ispantá, Já tem prédio bem artão, As rua tem contra-mão, Pra ninguém se atrapaiá.
Nas esquina tem sinar, Óia só comé que é: No vermeio é pra pará, No amarelo pra ispiá, E no verde infinca o pé.
Refrão Nói agora tá na moda, Nói é xique de da dó. Como todo bom caipira, Nói num dá ponto sem nó. Anói fala tudo errado, Poi caipira é o que nói é. Como todo bom caipira, Nói tem o “ bicho de pé”.
Nói já temo celurar, Que é pra nói se prosiá. Pra dinheiro tem cartão, Já fizéro inté moté, Que é pra nói í gandaiá.
Nói só memo num aprendeu, É falá do jeito seu. Nói só fala tudo errado, Vamo insiná oceis, Preste atenção pra num isquecê:
Dor de barriga é cagóte, Cara chato é malóte. Mato aqui é tiririca, Tangerina é mixirica. Lugar sujo é purguero, Comerciante é biscatero. A fofóca é fuxíco, O sortudo é lazaríco. Blusa aqui é palitó, E a bunda é fiofó. Muito baruio é tropé, E a bagunça é forfé. Nói num dá ponto sem nó, Nói podemo sê caipira, Mai nói é xique de dá dó
Compositores: Nadir Francisco Calvi (Chico Francisco), Amauri Angelo Dalavilla (Nero) ECAD: Obra #4672203